As investigações sobre a morte brutal de um idoso de 72 anos em Santa Luzia, apontam que Geovani Araújo Fernandes, de 23 anos, pode ter cometido o crime depois de ter sido reconhecido pela vítima. O criminoso, que está foragido, já tinha trabalhado no sítio da vítima em 2016.
O crime aconteceu no dia 15 de maio. O advogado Luiz Flavio Rabelo estava sozinho na propriedade onde morava, quando o suspeito de 23 anos e seu comparsa invadiram o local para cometer um furto. Durante a ação, eles mataram o idoso com 52 facadas na região do abdômen, tórax e cabeça.
"A perícia da Polícia Civil identificou as digitais dos suspeitos no local. Dentro da residência, pela quantidade de sangue, conseguimos fazer à compatibilidade das pegadas deixadas com a do homem de 23 anos, que é apontado como autor do assassinato", contou a delegada Adriana Rosa Neves.
Ainda segundo a investigação, Geovani, que está foragido, já trabalhou no sítio. "Ele já tem passagens por furto, roubo, ameaça e tráfico, inclusive, a dispensa dele do trabalho no sítio teria acontecido por furto de alimentos. O fato de ter sido reconhecido pela vítima pode ter motivo do assassinato", acrescentou.
O outro suspeito foi preso temporariamente no último dia 9. Segundo a delegada, ele confessou o crime. "Ele contou que ideia inicial era apenas comenter o furto, mas eles foram armados com uma faca e uma réplica de arma", disse.
A polícia pediu a prisão preventiva dos dois e a soltura de outros dois homens que haviam sido apontados como envolvidos no caso inicialmente. As investigações vão continuar para a captura do autor das facadas.
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