O Tribunal de Justiça de Minas Gerais negou nesta quinta-feira (13) o pedido de habeas corpus de todos os presos suspeitos de integrar uma quadrilha no Detran de Santa Luzia. Entre os pedidos negados, está o de Christian Nunes de Andrade e Ida do Carmo, delegados da Polícia Civil.
A operação aconteceu no dia 28 de novembro do ano passado. Foi uma ação conjunta entre o Ministério Público de Minas Gerais (MPMG), polícias e a receita estadual. No total, 12 suspeitos foram presos. Na época, a Polícia Civil informou que entre os presos estavam policiais civis, policiais militares, despachantes, comerciantes e donos de pátios de apreensão de veículos que atuavam na Região Metropolitana de Belo Horizonte (RMBH).
O esquema envolvia a cobrança e recebimento de propina para a liberação e transferência de veículos, desvio de peças e equipamentos de veículos apreendidos, participação nos lucros e recebimento de propina de pátios de apreensão, inserção de dados falsos nos sistemas informatizados do Detran, obstrução de investigação de organização criminosa e lavagem de dinheiro.
A quadrilha teria dado um prejuízo de mais de R$ 16 milhões. De acordo com o Ministério Público, também foi determinado o bloqueio desta quantia dos investigados.
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